Óleo Essencial de Melaleuca 10ml

R$42,50

Óleo Essencial de Aroma Herbáceo. Indicado para tratar micoses de unha e pele, candidíase, gengivite, periodontite, afta, mau hálito, brotoeja, calos, frieiras, feridas, otite, dor de garganta, herpes labial, esporão de calcâneo e sarna.

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Descrição

Óleo Essencial de Melaleuca

As propriedades medicinais do óleo de Melaleuca são conhecidas por centenas de anos pela tribo australiana de aborígines Bundialung. Eles tratavam muitas afecções com macerados das folhas da árvore e costumavam nadar na lagoa onde as folhas caídas haviam tornado a água um banho terapêutico. A Melaleuca passou a ser conhecido no ocidente a partir da expedição do capitão James Cook, que em 1770 aportou na baía de Botany na Austrália, e observou os aborígenes fazerem chá com as folhas de uma árvore, usada com finalidades medicinais. O botânico da expedição, Joseph Banks, coletou amostras das folhas de diferentes espécies de melaleucas usadas neste chá nativo, e acabou por dar-lhes o nome de “Tea Tree” ou “árvores de chá”.

Em 1920, o Dr. A. R. Penefold, um químico do governo em Sidney, Austrália, recebeu o crédito pelo início da pesquisa clínica em seres humanos e documentação dos diversos benefícios associados com o óleo de Melaleuca. Seus estudos determinaram que o óleo de Melaleuca possuía um potencial cerca de 11 a 13 vezes mais poderoso do que o ácido carbólico (fenol) para matar bactérias e fungos, contudo não queimando a pele apesar disso. Os resultados de suas pesquisas foram além das expectativas. O óleo de Melaleuca veio a ser tão valorizado pelo governo australiano que, durante a Segunda Guerra Mundial, todos envolvidos na produção e fornecimento deste óleo foram dispensados do serviço militar com o objetivo de suprirem a demanda dos soldados britânicos e australianos nas frentes de batalha. O óleo entrou na maleta de primeiros socorros de todos os soldados, e era chamado de “kit medicinal engarrafado”.

A utilização de todo o óleo produzido pelas destilarias pelo governo, resultou no seu desaparecimento no mercado, e aliado ao surgimento de novas drogas durante e após a segunda guerra, ele passou a ser cada vez menos utilizado pelas pessoas, até que entre 1960 e 1970, com o advento de uma nova geração mais voltada para a medicina alternativa e produtos naturais, o óleo de Melaleuca reviveu novamente ganhando outra vez popularidade. A partir daí, cientistas de várias partes do mundo começaram a desenvolver novos testes com o óleo e comprovar ainda mais sua eficácia já há muito conhecida. Dentre os diversos tipos de usos que o óleo possui, podemos dizer que o mais interessante é na eliminação de bactérias causadoras de infecções. Pesquisadores australianos demonstraram uma ação rápida in vitro, de menos de uma hora sobre todas as bactérias das colônias estudadas, em diluições que variavam de 0,5% até 1,25% conforme o tipo de microorganismo. Eles estudaram a ação da Melaleuca sobre um tipo de “supermicróbio”, comumente resistente à meticilina ou MRSA, o Staphylococcus aureus, uma bactéria hospitalar que não responde a antibióticos e mata pacientes em todo o mundo. Descobriram que apenas uma pequena quantidade do óleo de Melaleuca (uma concentração de 0.25%, equivalente a 5 gotas em 100ml água), foi suficiente para inibir o crescimento bacteriano; com o dobro da dosagem (0.5%), ele mata esta bactéria. Desta forma, não só o uso da Melaleuca na eliminação de infecções é válida, mas também seu uso na purificação de água e alimentos (como alternativa ao cloro) e no ar (em difusores ou ar condicionado) encontra grande valia.

Uma das vantagens de se recomendar o óleo de Melaleuca como antisséptico, é que é impossível para um micróbio infeccioso criar resistência a ele. O óleo possui uma complexidade química tão grande, com mais de 100 componentes, que uma bactéria não consegue modificar seu sistema enzimático para lidar com isso. Esta é hoje uma das grandes vantagens do uso da Melaleuca em substituição aos antibióticos convencionais, que a cada dia perdem mais ação pelo fato dos micróbios estarem desenvolvendo resistência a seus efeitos, exigindo assim o uso de drogas cada vez mais fortes e prejudiciais. Num estudo do Departamento de Pesquisa do Colégio Nacional de Quiropraxia, EUA, foi constatado que a Melaleuca age como antisséptico de duas maneiras, através de uma ação direta sobre os microorganismos, e através de um processo de ativação dos glóbulos brancos no processo de defesa do corpo. Sendo assim, podemos considerar que ele possui propriedades imunoestimulantes, o que o torna uma alternativa formidável para pacientes com baixa resistência e/ou doenças que fragilizam sua imunologia e permitem o aparecimento de doenças inoportunas. Pesquisas feitas em maio de 2000 por 4 cientistas (Mikus J, Harkenthal M, Steverding D, Reichling J.) demonstraram uma toxidade 1.000 vezes maior do óleo de Tea Tree sobre o protozoário Trypanosoma brucei (causador da doença do sono) do que para as células humanas. Eles encontram também bons resultados contra Leishmania major (causador da Leishmaniose). Isto sugere a possibilidade do uso interno do óleo de Melaleuca no tratamento destes parasitas, assim como a possibilidade de bons resultados sobre um parente próximo do T. brucei, o Trypanosoma cruzi, que causa a “Doença de Chagas”.

Testes feitos pelo departamento de medicina experimental, na Itália demonstraram que uma solução num teor mínimo de 0,5% do óleo de Melaleuca é eficaz contra um largo número de fungos e micoses de pele (pé de atleta, frieiras, etc). Hoje o Tea Tree é considerado um recurso valioso dentro da odontologia no tratamento de doenças bucais e na prevenção da cárie. Pesquisadores brasileiros da Escola Dentária de Piracicaba (via UNICAMP), demonstraram ser o óleo de Melaleuca mais eficaz que a clorexidina e o óleo de alho no combate a bactérias bucais. Apesar de todos os três mostrarem atividade antimicrobial sobre Streptococci mutans, agente causador de cáries, somente o Melaleuca apresentou resultados nos outros tipos de bactérias. A clorexidina é em geral indicada para a redução da flora microbiana, sendo utilizada em produtos para desinfecção das mãos, tratamento de infecções na área bucal, genital e da pele.

No tratamento da candidíase (Candida albicans) a Melaleuca é infalível. Experiências da Universidade de Hacettepe, Turquia, demostraram ser ele eficaz não só sobre a candidíase normal, mas também sobre a candidíase resistente aos medicamentos usualmente utilizados como o fluconazol. Hoje a candidíase é um problema que ataca um grande número de pessoas, e uma das formas mais comuns tem sido a vaginal, que ocasiona coceiras e desconfortos. O herpes labial (Herpes simplex) é outro problema tratável com o óleo de Melaleuca em diluições de 6%.

O uso veterinário da Melaleuca é outra alternativa de valor. Ele demonstrou grande eficiência numa pesquisa alemã na eliminação de diferentes tipos de microorganismos (ex. Malassezia pachydermatis) causadores de dermatite seborreica e micoses, especialmente em cães e gatos. A Melaleuca apresenta bons resultados em caspa, queda de cabelo e seborreia, eliminando a maior parte das bactérias e fungos que vêm associados com estes problemas. Já existem no mercado shampoos de Melaleuca empregados no tratamento de piolhos, o que dá excelentes resultados. Diluições de cerca de 5% mostraram-se muito úteis para isso e sem efeitos adversos. A Melaleuca também demonstrou bons resultados em inflamações do ouvido (otite). Apesar do óleo de Melaleuca nem sempre ser indicado internamente em muitas literaturas, ele apresenta excelentes resultados através de poucas gotas na água para se tomar, principalmente na solução de infecções. Mas, recomendamos que seu uso seja feito sob a orientação adequada de um aromaterapeuta que tenha conhecimento sobre as dosagens no uso interno de óleos essenciais.

O uso excessivo de Melaleuca, internamente pode ser tóxico, mas se utilizado adequadamente traz resultados sem fazer nenhum mal. O óleo essencial de Melaleuca é usado principalmente para resolver problemas como unha preta, com micoses, descamando ou encravada, pé de atleta e se associado meio a meio com o óleo de cravo-da-índia obtém-se resultados ainda melhores; sinusite infecciosa; garganta inflamada, laringite e amidalite; caspa, seborreia; impetigo, pitiríase, psoríase, candidíase ou tricomoníase vaginal, coceira genital e nas virilhas, herpes ou sapinho; cistite, infecções em geral, candidíase reincidente,etc.

Precauções

Este óleo não é considerado tóxico. Em pessoas hipersensíveis, pode causar dermatite de contato em concentrações acima de 10%. No uso interno, pode causar neurotoxicidade acima de 5 ml.

Informação adicional

Peso 0,3 kg
Dimensões 5 × 5 × 10 cm

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